Jacqueline Harpman (1929-2012) foi uma escritora e psicanalista belga de origem judaica. Sua vida foi marcada na juventude pela invasão nazista do país, que obrigou sua família a fugir para Casablanca até o final da guerra. Depois de estudar literatura francesa, ela começou sua carreira médica, mas contraiu tuberculose e não conseguiu completar os estudos. Formou-se em psicologia e depois em psicanálise, que exerceu desde então até sua morte. Publicou seu primeiro trabalho em 1958, mas parou de escrever depois de oito anos; retomou sua carreira literária duas décadas depois e lançou quinze romances, que lhe renderam vários prêmios literários, incluindo o Médicis, em 1996.
Eu que nunca conheci os homens
Jacqueline Harpman
Quarenta mulheres estão presas em uma jaula coletiva em um porão, sob a vigilância de guardas que permanecem sempre em silêncio. Um dia, misteriosamente, uma sirene soa, os guardas fogem e as grades se abrem. Entre as prisioneiras, está uma menina sem nome que só conhece a vida lá fora através de lembranças que as outras mulheres aceitam compartilhar. É ela que conduz as demais prisioneiras em fuga, apenas para encontrarem um lugar inóspito e desconhecido. Agora, contando apenas umas com as outras, elas terão que reaprender a viver e enfrentar outro desafio: a liberdade absoluta.
“Eu que nunca conheci os homens é tão pesado quanto a ficção pode ser, mas toda a solidão e esquecimento de um mundo deserto não nos impedirão de seguir a narradora tão longe quanto ela puder ir.”
— The New York Times
Título: Eu que nunca conheci os homens
Autora: Jacqueline Harpman
Tradução: Diego Grando
Literatura belga / Romance
Páginas: 192
Edição: 1ª
Formato: 13,5×20,8 cm
ISBN: 9786555530445
Ano de publicação: 2021
Publicação original: França, 1995
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