Cristina Judar, ou Cris Judar — como passou a se identificar — nasceu em São Paulo. Jornalista, já publicou o romance Oito do sete, ganhador do Prêmio São Paulo de Literatura 2018 e finalista do Prêmio Jabuti do mesmo ano, o livro de contos Roteiros para uma vida curta (Menção Honrosa no Prêmio SESC de Literatura 2014) e as HQs Lina e Vermelho, vivo. Pela Dublinense, lançou Elas marchavam sob o sol, seu segundo romance e obra já vendida para os mercados moçambicano e italiano. Além disso, fez parte da coletânea lumbung: contos de mutirão, publicada em parceria com o renomado evento artístico alemão documenta fifteen.
Elas marchavam sob o sol
Cristina Judar
Ana e Joan. A primeira é diurna e contemporânea, bombardeada pelo consumismo e por pressões estéticas e comportamentais. A segunda é noturna, influenciada por noções de ancestralidade, ritos de passagem e intuições do inconsciente. Ambas estão prestes a completar dezoito anos e acompanhamos suas histórias em paralelo, mês a mês, até a data de seus aniversários. Mas não se engane: mais do que o relato da jornada de duas jovens mulheres, Elas marchavam sob o sol é um romance sobre violência, perseguição religiosa, perda de liberdade e direitos, além de ser um libelo sobre a necessidade dos ritos, dos sonhos e da ressignificação dos corpos, questionando papéis sociais através da linguagem vibrante e singular de sua autora.
“Em Elas marchavam sob o sol, Cristina Judar construiu uma narrativa poética e pungente, numa linguagem-punhal que entra na pele, que tudo desfaz e reordena. Não há como fugir ou sair incólume. Um belíssimo romance, para se ler como quem sonha.”
— Carola Saavedra“Escritoras do porte de Cristina Judar são necessárias pela capacidade de imprimir uma identidade, pela busca de caminhos sem facilidades para desconcertar o leitor, pela coragem de experimentar e envolver com ficção temas cuja natureza a sociedade ainda não conseguiu assimilar.”
— Sérgio Tavares“Com ‘Elas marchavam sob o sol’, Cristina Judar executa na sua ficção o que o filósofo Paul Preciado sugeriu ao refletir sobre produções artísticas, que é preciso pensar produções de contraficções capazes de questionar modos dominantes de vermos a norma e o desvio. Nesse romance, Judar arquiteta – retorce, flameja, dança – nomes e significados não descobertos (ou redescobertos) e corpos falantes que se reinventam. Mas se trata de uma arquitetura de existências fluidas. As medidas de tempo localizadas no livro são, na minha leitura, um derramar sonoro da imaginação da escritora.”
— Raimundo Neto“Cristina Judar possui uma das escritas mais instigantes da literatura contemporânea. Em seu novo romance, ela aborda o que significa ser mulher com uma estrutura narrativa elaborada e complexa. ‘Elas marchavam sob o sol’ é um livro necessário para nos dar fôlego nos tempos em que vivemos.”
— Michelle Henriques
Título: Elas marchavam sob o sol
Autor: Cristina Judar
Literatura brasileira / Romance
Páginas: 160
Edição: 1ª
Formato: 13,8×20,5 cm
ISBN: 978-65-5553-031-5
Ano de publicação: 2021
Dublinense
"Carola Saavedra entrevista Cristina Judar" - Jornal Rascunho
"Em Elas marchavam sob o sol, Cristina Judar pensa o enclausuramento feminino" - Estadão
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